sábado, 20 de outubro de 2007


As palavras me perseguem
Mas eu tenho sorte
Elas estão desgovernadas
Ainda ontem estava enjoada
Não agüento mais tanta merda
Romântica alinhada
Será que só sai isso de você?
Escreva sobre a poeira e sua dança
Mande-me catar coquinho
Faça um barquinho
Invente algo que me faça sorrir
Chorar eu já sei!
Deve ser por isso que ele foi embora
Deus que me perdoe por essa, eu tentei
Ser delicada, terna, mas não aguento mais.
Amém.

Um comentário:

Alexandre Spinelli Ferreira disse...

UAU!
Toda gratidão pelos momentos que estou passando na companhia de tuas palavras, muito bem governadas, com destreza, suavidade e força... poeta até no desabafo... que não engana... as palavras te perseguem, pois dás vida a elas...
Namastê